Este tema dos refugiados é bastante complexo. E há várias maneiras de ver o problema. Quem é a favor só vê o lado bom e quem é contra só vê o lado mau. Mas se olharmos para este problema sem preconceitos, podemos ver claramente os dois lados. Até porque estamos a falar de pessoas, e como tal, há pessoas boas, com boas intenções e há pessoas más, ou sofridas, a quem o ocidente já lhes tirou tudo e nada têm a perder.
Os dois extremos são os seguintes: Por um lado, devemos ser solidários com estes povos que não têm a culpa do que está a acontecer no país deles, e acolhê-los da melhor forma que nos for possível, integrando-os na nossa sociedade. por outro, não podemos esquecer que a experiência nos mostra que muitos deles são fanáticos, e não só querem viver no ocidente e com boas condições de vida, como querem mudar a nossa forma de vida, os nossos hábitos e costumes, e querem impor os deles.
Estupidamente não percebem que ou vivemos num regime democrático e tolerante, e podemos ter uma sociedade desenvolvida e ordenada, com liberdade de expressão e as liberdades individuais de uma sociedade democrática, ou vivemos num fanatismo religioso, em que todos são obrigados a determinadas regras, e aí a sociedade transforma-se numa ditadura onde não há desenvolvimento, nem liberdade individual.
Se é de regimes totalitários e violentos que fogem, não faz sentido que queiram trazer para a nossa sociedade, o fanatismo religioso que transforma a sociedade naquilo que os faz fugir dos países deles.
É evidente que se vierem para cá em massa e se se reproduzirem a uma taxa muito superior à nossa, em pouco tempo quando eles forem mais de 50% da população europeia, nós somos comidos vivos se não nos submetermos à religião e às regras deles. Até porque como países democráticos que somos, vamos dar-lhes a oportunidade de eleger lideres através do voto, e não tenham duvidas que vamos ficar em minoria.
Na minha opinião, devemos acolher os que quiserem cá ficar, que venham por bem, e vivendo de acordo com as nossas regras democráticas, mas devemos ser rigorosos e exigentes, no sentido de não os deixarmos impor-nos o seu fanatismo religioso, como já se verifica em muitos países da Europa.
Quem quer viver numa sociedade tolerante, livre e democrática, tem que ser tolerante, livre e democrata.
Mas não tenho duvidas, que devido à diferença das civilizações das duas culturas e religiões, a melhor forma de os ajudarmos, é ajudarmos a que criem condições nos seus países, para que vivam em harmonia, de forma democrática e livre.
Já agora deixo uma perguntinha inocente... Porque razão é que estes refugiados arriscam a vida atravessando o mediterrâneo em condições perigosíssimas para vir viver para a Europa, quando têm ali mesmo ao lado e sem mar a separar, países bem mais ricos que os da Europa, onde se fala a mesma lingua e onde se partilham os costumes e até a religião? Será que não haverá manipulação nestas migrações sem sentido? Será que as cabecinhas pensadoras dos governantes europeus não pensam nisto? Será que podemos confiar nos palhaços que governam a Europa?
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