Pensamos que vivemos numa democracia e que temos uma imprensa livre, mas de facto não é verdade. Na recente campanha eleitoral para as presidenciais de 2016, o candidato Paulo de Morais denunciou várias violações à Constituição da República Portuguesa, que foram sistematicamente abafadas durante a campanha e que passadas as eleições nunca mais se ouviram falar.
Os chamados comentadores políticos, que não são mais do que fazedores de opinião e os chamados jornalistas, que são controlados como se marionetas se tratassem, não só não falam sobre o assunto como não interrogam os actores políticos sobre essas violações alarmantes da Constituição Portuguesa.
Essas violações Constitucionais que beneficiam os grandes grupos económicos e os excentricamente ricos deste país e que não pagam impostos, têm como cúmplices os políticos dos partidos que têm estado no poder nas últimas décadas, os deputados eleitos para fiscalizarem o governo em nome do povo, e pior ainda, de todos os presidentes da republica, que jurando defender, cumprir e fazer cumprir a Constituição da República Portuguesa, permitem que a Constituição seja brutalmente violada como se nada fosse.
Entre as denúncias feitas por Paulo de Morais, estão o facto de a Constituição Portuguesa determinar que o Estado tem que garantir um ensino básico universal obrigatório e gratuito e no entanto uma família que tenha um filho a estudar no 9º ano só em livros escolares gasta cerca de 400 euros por ano.
Outra violação gritante da Constituição é a desproporcionalidade no pagamento de impostos. Em Portugal, e contra o que dita a Constituição, quem tem pouco património paga IMI, e quem tem muito património está isento de IMI.
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