Lutar, até que o povo acorde. Neste blog publicarei as minhas opiniões e a de outros com as quais concorde. Denunciarei as injustiças e a corrupção de forma simples e pragmática para que os mais desatentos entendam a forma como somos roubados, por quem e para quem. Fá-lo-ei de forma anónima, usando o mesmo principio do voto secreto, e porque quero poder dizer o que penso sem condicionalismos de espécie nenhuma. Embora pensemos que vivemos num país democrático, o certo é que cada vez mais somos controlados pelos poderes e corporativismos instalados, que não olham a meios para atingir os fins.

É importante saber que não tenho partido, religião, clube ou qualquer outra doutrina ou forma de associativismo que condicione a minha forma de pensar. Tento estar atento ao que me rodeia e pauto-me pela independência, imparcialidade, justiça e bom censo.

Para uma melhor optimização da visualização do blog ao seu browser, enquanto pressiona a tecla "Ctrl", rode o cursor do rato e ajuste o blog ao seu monitor.

2012/06/10

Ladrões criam o sistema de segurança para a casa que costumam assaltar


Paulo Morais acusa o parlamento de corrupção e explica tudinho com nomes e exemplos

Como o governo assassina o povo

E para quem achava que exagerei ao dizer que o estado deveria ser julgado no Tribunal Internacional por crimes contra a humanidade, aqui está um texto elucidativo.

"SNS e cancro: que parte do que se está a passar nos últimos dois anos não perceberam?
 
O secretário de Estado adjunto e da Saúde admitiu publicamente que algumas terapias usadas em alguns pacientes com cancro podem deixar de ser financiadas em breve pelo Serviço Nacional de Saúde. Leal da Costa põe a possibilidade de reduzir a cobertura até agora assegurada e deixar de pagar os tais atos que ele (ao contrário dos médicos que os usam) considera de "eficácia duvidosa". Adiantou, como exemplo "extremo", as terapias que prolongam por pouco tempo a vida de alguns doentes de cancro. A Ordem dos Médicos e duas associações de doentes oncológicos consideraram esta afirmação "alarmante para os doentes" e as declarações do governante "desumanas" e "perversas"
 
Para além de doentes e médicos, muitas almas sensíveis terão ficado chocadas com esta ideia. Julgarão que, agora sim, o Governo ultrapassou a fronteira que a dignidade humana exigiria. Que cabe ao Serviço Nacional de Saúde lutar até aos limites do conhecimento científico e da vontade de doentes e famílias, apoiados pelo saber dos médicos, pela vida das pessoas. E que o momento da morte não pode depender do dinheiro que cada um tenha na carteira ou no banco.
 
Não ouviram dizer que o nosso Estado era gordo? Julgavam que a gordura era o quê? As parcerias público-privadas? Os benefícios fiscais à banca? O resgate a instituições financeiras falidas? O Estado sempre foi gordo para quem mais tem. O que o Estado Social trouxe de novo é que passou a tratar dos mais pobres. Não é o Estado Social incomportável? Julgavam que o poder diferenciado de pobres e ricos não se ia sentir na hora de emagrecer o Estado? Achavam que aquele que é, segundo os rankings internacionais, um dos melhores sistemas públicos de saúde de mundo era compatível com a dieta do Estado?

Não ouviram dizer que o Estado asfixia a iniciativa privada? Julgavam que nesta libertação do jugo estatal as empresas dispensariam o mais lucrativo dos negócios, com procura certa e consumidores desesperados? Julgavam que era nos trocos que se estava a pensar? Não tínhamos de acabar com "Estado paizinho"? Julgavam que este desprendimento ganharia uma súbita sensibilidade na hora da morte

Não ouviram dizer que, num dos países mais pobres e desiguais da Europa, vivíamos acima das nossas possibilidades? Se vivíamos acima das nossas possibilidades, não acham que vivemos para lá das nossas possibilidades? E que viver mais uns dias, mais umas semanas, é um luxo incomportável

Não ouviram dizer que para sairmos da crise teríamos de empobrecer? Julgaram que empobrecer era uma coisa limpa e honrada? Que não se pagaria em vidas, em fome e em ignorância? Não compraram a estúpida ideia de que os portugueses andaram a viver como se não houvesse amanhã, entre a compra de carros topo de gama e viagens a Cancun? Cumprida a promessa de empobrecimento de um povo já pobre queixam-se de quê? Dos "portugueses", de que esta gente falava, afinal não serem uma entidade abstrata, mas cada um nós?

Não, o Governo não passou fronteira nenhuma. Passámo-la nós todos, quando aceitámos sem indignação este discurso. Quando tratámos como coisa menor os ataques ao Estado Social que conquistámos contra a vontade de quem sempre viveu do privilégio. Não percebendo que foi ele que permitiu, à maioria de nós, o nascimento em segurança, o ensino garantido, o aumento da nossa esperança de vida.

Quando alguns dizem que o saque às funções sociais do Estado a que estamos a assistir é criminoso não estão a socorrer-se de liberdades literárias ou de um excesso de adjetivação. É mesmo criminoso. No sentido literal do termo. A transferência de recursos do Estado e dos rendimentos do trabalho para a ganância privada terá um preço. O empobrecimento que nos vendem como coisa purificadora terá as suas vítimas. O preço será em vidas e em dignidade. As as vítimas serão as do costume. Pena que sejam elas, tantas vezes, a comprar com entusiasmo ou resignação a propaganda dos que nunca toleraram a ideia de, nos últimos trinta anos, os pobres deste país terem conquistado alguma dignidade, prejudicando com as suas conquistas tantas oportunidades de negócio.

Não há nenhuma nova perversidade ou desumanidade no que disse o secretário de Estado. É apenas a consequência lógica do discurso agora dominante. Esse sim, perverso e desumano. Se continuarmos a aceitar sem luta perder tudo o que conquistámos, a proposta deste senhor nem será assunto daqui a uns tempos. Porque isto é só o começo"

Daniel Oliveira (www.expresso.pt)

2012/06/03

Como os politicos roubam em Portugal


Como já nos roubaram o dinheiro todo, temos que pedir dinheiro aos ladrões da troika a juros altíssimos, para os ladrões de cá terem dinheiro para continuarem a roubar, e poderem partilhar o produto do roubo com a troika. Os nossos filhos vão ficar endividados para o resto das suas vidas para os ladrões e os seus filhos viverem sem fazer nada para o resto das vidas deles.

Assokapa

O governo português devia ser julgado no Tribunal Internacional por crimes contra a humanidade

Os governos europeus condenam a actuação do governo Sírio que mata o seu povo com bombardeamentos e rajada de metralhadora, mas desvia o olhar em relação aos assassínios que o governo português comete contra o seu próprio povo.

O governo português, com a cumplicidade da europa e da troika, mata portugueses de uma forma muito mais bárbara. Através da tortura.

Todos os dias morrem portugueses cheios de dores, sem dinheiro para comprar os remédios necessários para lhes tirarem as dores ou para sobreviverem, ou dinheiro para pagarem as taxas moderadoras. Todos os dias morrem portugueses em filas de espera de meses ou mesmo anos, para intervenções cirúrgicas que lhes salvariam a vida. Todos os dias morrem portugueses com problemas de subnutrição. Todos os dias se suicidam portugueses, por não terem dinheiro para dar comida aos seus filhos, por perderem as suas casas, por não terem emprego, por depressão. Todos os dias morrem portugueses que vivem no interior do país, a quem o governo retirou centros de saúde, médicos de família, e até transportes para se deslocarem aos hospitais mais próximos que ficam a centenas de quilómetros. Estão completamente isolados e largados à sua sorte.

Não entendo como é que a forma escolhida para matar o seu povo, pode fazer tanta diferença na opinião pública. Matar de metralhadora, ou de fome, ou com falta de cuidados médicos, ou levando as pessoas ao desespero ao ponto de se suicidarem, não tem grande diferença. São formas diferentes de matar, mas o resultado é o mesmo.

E não venham com a conversa de que não há dinheiro, porque há. Há o dinheiro que se gasta com o BPN, com a compra de submarinos que não nos fazem falta nenhuma, com as parcerias público-privadas, com centenas de organismos de regulação que não servem para nada, e institutos que só servem para nos roubar e dar ordenados chorudos aos boys do governo e suas famílias.

O dinheiro dos nossos impostos, que deveria ser usado para dar ao povo português melhores condições de vida, está a ser descaradamente roubado pelos ladrões do governo, dos partidos políticos e das maçonarias.

Se não fossem permitidos estes roubos, haveria dinheiro para dar boas condições de vida a todos os portugueses, apesar da crise. Mais, se não fossem estes roubos, nem precisávamos de resgates financeiros. O governo Português, pediu ajuda financeira internacional para poder suportar os roubos a que todos os meses estamos sujeitos.

O governo Sírio matou 90 pessoas de uma vez só, o governo português só precisa de 30 dias para matar a mesma quantidade de cidadãos portugueses.

A quantidade de suicídios em Portugal, são o dobro das mortes em acidentes de viação, mas o governo finge-se preocupado com as mortes na estrada para legitimar a caça à multa.

O governo português está a matar o seu povo de forma bárbara, e ninguém parece importar-se com isso.

Vivemos na pior das ditaduras, que são as ditaduras disfarçadas de democracia, onde as leis estão feitas para proteger os políticos ladrões e corruptos, de forma a que o assalto aos dinheiros públicos sejam legais.

Assokapa