Lutar, até que o povo acorde. Neste blog publicarei as minhas opiniões e a de outros com as quais concorde. Denunciarei as injustiças e a corrupção de forma simples e pragmática para que os mais desatentos entendam a forma como somos roubados, por quem e para quem. Fá-lo-ei de forma anónima, usando o mesmo principio do voto secreto, e porque quero poder dizer o que penso sem condicionalismos de espécie nenhuma. Embora pensemos que vivemos num país democrático, o certo é que cada vez mais somos controlados pelos poderes e corporativismos instalados, que não olham a meios para atingir os fins.

É importante saber que não tenho partido, religião, clube ou qualquer outra doutrina ou forma de associativismo que condicione a minha forma de pensar. Tento estar atento ao que me rodeia e pauto-me pela independência, imparcialidade, justiça e bom censo.

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2016/04/20

As intenções claras do BCE

As imposições de Bruxelas para se atingir determinados níveis de défice, mostram de forma clara as intenções de Bruxelas em relação à economia portuguesa. Se for necessário usar o dinheiro dos nossos impostos para cobrir os roubos, as corrupções e as perdas da banca, Bruxelas permite que os limites do défice sejam excedidos sem problema nenhum, como aconteceu ao défice de 2015, cujo limite foi largamente ultrapassado devido à ajuda ao Banif. Mas se for preciso exceder os limites do défice exigido para salvar vidas, aliviar o sofrimento dos portugueses mais carenciados, evitar que famílias vivam nas ruas e passem fome ou até para salvar a economia nacional, Bruxelas não permite que se exceda o défice.

A prova de que a união europeia e o Banco Central Europeu querem manter Portugal em crise permanente para que os países ricos beneficiem do pagamento dos juros da divida, é que não querem que Portugal suba o ordenado mínimo nacional, nem querem que o governo devolva o que PSD e o CDS nos roubaram, porque sabem que isso vai fazer com que a nossa economia comece a recuperar, e isso não interessa aos corruptos europeus.

Com tanto sítio onde cortar ou ir buscar dinheiro (parcerias público-privadas, resgates de bancos, pagamento de rendas à EDP, ou até cobrança de impostos às grandes fortunas e o fim dos paraísos fiscais) é curioso que o BCE aponte o congelamento do ordenado mínimo nacional, ou a não devolução do que nos foi roubado, como exigência para manter o défice nos valores que eles acham de deve estar, sabendo eles que o poder de compra dos portugueses é a única forma de a economia portuguesa poder começar a crescer.

Quem é minimamente inteligente sabe, que só com a devolução do poder de compra dos portugueses é possível fazer a economia e o emprego crescerem. Os bancos podem estar cheios de dinheiro para emprestar às empresas, que sem poder de compra dos portugueses nenhum empresário vai pedir emprestado ao banco para fazer uma empresa inviável por falta de quem lhes compre os produtos ou serviços.

Como não acredito que os economistas do BCE sejam tão estúpidos ou tão incompetentes que não saibam isso, só resta a possibilidade de tudo isto ser orquestrado por políticos corruptos europeus, no sentido de manter Portugal em profunda crise e assim beneficiarem com o colapso da economia portuguesa.

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