Lutar, até que o povo acorde. Neste blog publicarei as minhas opiniões e a de outros com as quais concorde. Denunciarei as injustiças e a corrupção de forma simples e pragmática para que os mais desatentos entendam a forma como somos roubados, por quem e para quem. Fá-lo-ei de forma anónima, usando o mesmo principio do voto secreto, e porque quero poder dizer o que penso sem condicionalismos de espécie nenhuma. Embora pensemos que vivemos num país democrático, o certo é que cada vez mais somos controlados pelos poderes e corporativismos instalados, que não olham a meios para atingir os fins.

É importante saber que não tenho partido, religião, clube ou qualquer outra doutrina ou forma de associativismo que condicione a minha forma de pensar. Tento estar atento ao que me rodeia e pauto-me pela independência, imparcialidade, justiça e bom censo.

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2013/12/08

Não vos pesa a consciência?

Portugal tem sido pilhado pelo poder económico com a cumplicidade do poder político e de todas as instituições públicas que deveriam zelar pelo bom funcionamento do estado democrático.

O presidente da republica, a assembleia da republica, a justiça e todas as instituições que deveriam regular o estado de direito democrático, estão, em clara cumplicidade com o governo, a pilhar o estado português e a destruir o país de forma irreversível, numa clara atitude de traição à pátria, colaborando com o poder económico nacional e internacional, na escravização do povo português.

Esta situação já seria inaceitável por parte de um governo legitimamente eleito, muito menos se pode aceitar por parte de um grupo de vigaristas que tomaram o poder com um programa eleitoral nitidamente fraudulento. A sua governação é radicalmente oposta a todas as promessas eleitorais.

Quando crianças passam fome, frio e todo o tipo de privações, pais que não têm comida para pôr na mesa, famílias que vão viver para a rua, idosos, deficientes e doentes crónicos que sofrem com falta de medicamentos que lhes aliviem as dores ou que lhes permitam viver, ou portugueses que se suicidam diariamente, há qualquer coisa de muito errado neste país, nas instituições que deviam investigar e condenar a corrupção e que deveriam zelar pelo regular funcionamento da democracia portuguesa.

Esta situação assume contornos patologicamente sádicos e claramente criminosos, quando não resulta de uma inevitabilidade ou de uma catástrofe, mas antes pelo contrário é uma situação provocada por um governo corrupto, com o propósito de transferir dinheiros públicos para os grandes grupos económicos, a fim de enriquecer mais quem já é escandalosamente rico. Os relatórios internacionais não deixam dúvidas, Portugal está muito mais corrupto e o fosso entre ricos e pobres é cada vez maior.

Apesar de não sermos informados pela comunicação social que é controlada pelo poder económico e politico, está à vista de todos que, paralelamente ao sofrimento dos portugueses e ao desmantelamento do estado social e da economia do país, cresce o lucro desmesurado da banca, o escandaloso enriquecimento ilícito dos políticos e o aumento de todo o tipo de roubos, como o BPN, parcerias público-privadas, contratos swap ou as contrapartidas na compra de submarinos.

Todos nós, portugueses em geral, temos sido coniventes com esta situação, já que temos aceitado toda a subversão das regras democráticas, alheando-nos de todos os ataques que temos sido vítimas por parte dos sucessivos governos das últimas décadas, e mais selvaticamente por este ultimo governo do PSD/CDS, que tem tido uma governação inequivocamente ditatorial, descaradamente corrupta, claramente ilegal e insensivelmente desumana.

Está na hora de cada um de nós tomar uma posição clara e inequívoca. Quem aceita o mal sem protestar, coopera com ele. Não há posições de imparcialidade. Ou se está com os corruptos e com os ladrões e continua-se sentado no sofá, ou se está contra a corrupção e a impunidade, e à semelhança do que se fez na Islândia, julga-se e prende-se os culpados por esta situação. Eu, Já não suporto a chata da minha consciência. E tu? Suportas a tua?  Quando a injustiça se torna lei, a rebelião torna-se um dever.

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