Lutar, até que o povo acorde. Neste blog publicarei as minhas opiniões e a de outros com as quais concorde. Denunciarei as injustiças e a corrupção de forma simples e pragmática para que os mais desatentos entendam a forma como somos roubados, por quem e para quem. Fá-lo-ei de forma anónima, usando o mesmo principio do voto secreto, e porque quero poder dizer o que penso sem condicionalismos de espécie nenhuma. Embora pensemos que vivemos num país democrático, o certo é que cada vez mais somos controlados pelos poderes e corporativismos instalados, que não olham a meios para atingir os fins.

É importante saber que não tenho partido, religião, clube ou qualquer outra doutrina ou forma de associativismo que condicione a minha forma de pensar. Tento estar atento ao que me rodeia e pauto-me pela independência, imparcialidade, justiça e bom censo.

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2011/04/19

O jogo das cadeiras

Como é que funciona o sistema monetário?
Eu explico de uma forma simples:

Eu fabrico uma nota de 100 e empresto a um país e ele fica a dever-me 110. Mas o país só tem 100. Para me pagar os 110, vai ter que me pedir mais 100. Eu fabrico mais uma nota de 100 e o país fica a dever-me 220. Mas só tem 200. Se me pagar os primeiros 110 fica apenas com 90, mas deve-me 110. Ou seja, nunca há dinheiro para pagar a dívida porque a dívida é sempre maior do que o dinheiro que existe em circulação. Se cada nota que se fabrica gera uma dívida superior ao valor dela, nunca há dinheiro para pagar a dívida toda. É sempre preciso pedir mais dinheiro para pagar a dívida, e quanto mais dinheiro se pede, maior é a dívida.

Enquanto o dinheiro circula e há sempre alguém que deve a alguém, parece correr tudo bem. Ao criar-se uma crise, ou até apenas o pânico, em que toda a gente reclama o seu dinheiro aos devedores, há sempre alguém que não tem dinheiro para pagar a dívida.

É como o jogo das cadeiras. Há 10 pessoas em pé e 9 cadeiras. Enquanto não se sentarem todos ao mesmo tempo, há cadeiras para todos. Mas se de repente é necessário que todos se sentem ao mesmo tempo, fica a faltar uma cadeira e alguém vai à falência.

Na prática todo o dinheiro que existe em circulação não chega para pagar toda a dívida, porque a dívida é sempre maior do que o dinheiro que existe, devido ao facto de cada nota que se fabrica gerar uma dívida superior ao seu valor.

Assokapa

2 comentários:

Paula disse...

E a merda e que poucos acreditam nisso mesmo com as provas a frente do nariz

Assokapa disse...

O pessoal anda mesmo a dormir... e esta situação do país, ainda afasta mais a malta da politica. Isto é tudo um nojo tão grande que a malta nem quer ouvir falar de politicos.